Ave Pédia

Diamante Gould - Erythrura gouldiae ou Chloebia gouldiae
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Estrildidae
Género: Erythrura

Espécie:
E. gouldiae



















Foram descobertos durante uma expedição francesa que percorria o norte da Austrália em 1833. Os exemplares encontrados possuíam cabeça vermelha e foram chamados de Poephila mirabilis, de acordo com seus hábitos: Poe = erva; phila = amante e mirabilis = maravilhoso.
Anos mais tarde, o ornitólogo John Gould observou e capturou o que ele considerou um outro pássaro, o Diamante de Gould de cabeça preta (Amaina gouldiae, que actualmente é classificado por Poephila gouldiae) e em homenagem à sua esposa Elizabeth, desenhista que o acompanhava nas suas expedições, chamou-o “Lady Gould”. Em meados de 1877, Ramsay descreveu o Diamante de Gould de cabeça laranja que foi classificado por Poephila armitiana.
Os Diamantes de Gould pesam em média 20 gramas, com 12 a 13 cm de comprimento. Se forem bem cuidados podem viver até 10 anos.



Diamante Estrela - Neochmia ruficauda
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Estrildidae
Género: Neochmia
Espécie: N. ruficauda



















Origem: Austrália
Dimensões:11/12 cm
Identificação sexual: Depois de adultos, o que acontece após a primeira muda, o macho tem uma mascara em vermelho ou amarelo, com cores mais acentuadas do que as da fêmea.
Características sociais: É sociável com as da sua espécie, com as outras, também desde que não tenham vivacidade exagerada.
Alojamento: Adapta-se facilmente a um viveiro de grandes dimensões, assim como a viveiro de médias de 2mX1mX50cm, a criação em pequenas gaiolas também é possível nunca menos de 50/60 cm.
Alimentação: É uma ave essencialmente granívora na sua manutenção e criação, embora durante a criação seja necessário e aconselhável a papa, se tiverem á disposição alguns bichos da farinha ou pequenos insectos como guloseima, facilmente se adaptam a comê-los.
Criação: É fácil, em grandes ou médios viveiros eles criam os seus próprios filhos, em pequenas gaiolas, não sendo impossível, são mais complicado por isso a criação é feita normalmente através de amas.
São resistentes, dependendo muito de condições de higiene, espaço, alimentação e especiais cuidados com a água limpa, são fáceis de conseguir.



Diamante Bichenov - Taeniopygia bichenovii
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Estrildidae
Género: Taeniopygia

Espécie: T. bichenovii













Origem: Austrália
Tamanho: Aproximadamente 10 centímetros
Apesar de não ser muito colorido, tem áreas de marcação tão únicas que tem despertado grande interesse pelos amantes criadores dos pequenos exóticos.
O dimorfismo entre machos e fêmeas é praticamente inexistente, embora alguns machos possam apresentar as regiões do peito e pescoço mais escuras e a faixa peitoral ligeiramente mais larga, por estas diferenças não serem constantes, o sexo dos Bichenovs deve ser normalmente definido observando seu comportamento vocal, ou seja, machos cantam e fêmeas não.
Os Bichenovs comunicam-se através de chamados e cantos, eles mantém o contacto com os seus companheiros usando pequenas notas de chamamento que consistem geralmente em duas notas sequenciais que são facilmente ouvidas por outro pássaro a uma grande distância.
No entanto quando estão juntos, as notas de chamamento são menos e mais suaves. Já para chamar o parceiro para o ninho a nota utilizada é de um tom alto e forte e esse sendo rotineiro após a formação do casal a partir de onde começam a dormir juntos no ninho.
Com o casal formado, o macho começa a apresentar junto no seu canto pequenas performances de cortejo que vão evoluindo com o tempo e incluindo novos elementos ao cortejo como estufamentos das penas, pequenos balanços e batidas de bico no poleiro e saltitando em direcção à fêmea faz a reverência e a fêmea eventualmente responde mexendo o rabo.




Diamante Babete - Poephila acuticauda
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família:
EstrildidaeGénero: Poephila
Espécie: P. acuticauda















As formas delicadas e tons suaves em contraste com o intenso colorido das marcações e do bico, são algumas das qualidades do Babete que atraem apreciadores mundo fora. Sociável, esse pássaro acostuma-se bem a quem trata dele e não é do tipo que se debate na gaiola à menor aproximação. Existem dez subespécies e mutações. O mais popular dos Babetes é uma subespécie, o Hecki Grassfinch. Tem colorido mais intenso que os demais, um vistoso bico vermelho e pertence à variedade Cauda Longa.
Um atractivo à parte dessa ave são as formas de expressão sonora, notável pela sua diversidade. O canto é exclusivo dos machos e pouco expressivo para os nossos ouvidos, mas funciona bem na hora de acasalar: o pretendente canta e pronto, a conquista está feita. Já o macho e a fêmea produzem um assobio de "alerta" bastante alto, que usam para avisar quando alguém se aproxima, seja um predador, um estranho ou o próprio dono. Emitem também uma "saudação" sonora ao se encontrarem com outro Babete, rápida e inarticulada, acompanhada por um aceno da cabeça.




Bengalin do Japão - Lonchura striata domestica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Estrildidae
Género: Lonchura
Espécie: L. striata

Subespécie: L. s. domestica
























Esta ave com aproximadamente 11 centímetro é originária do Japão, habitava as regiões da Índia, China Meridional, Taiwan, sendo encontrado desde o Sul até Sumatra.
As cores variam do preto ao branco passando por cores como marrom-chocolate e canela. Podem exibir apenas uma cor (monocromo), duas (bicolor) ou três (tricolor). Por serem pássaros sociais é melhor mantê-los em grupo ou pelo menos em casais.
Chegam a viver mais de 5 anos. São calmos e dóceis e podem viver com outras espécies em harmonia, gostam de ficar nas grades da gaiola. Não canta, o macho só o faz para cortejar a fêmea que apenas pia. É através do canto que se distingue o macho da fêmea, pois ele canta e ela não, mesmo assim, por vezes é difícil distinguir o sexo desta ave. Não apresentam dimorfismo externo. Para diferenciá-los, observe os Bengalins quando apanham sol ou tomam banho, geralmente os machos cantam mais, erguendo a cabeça e eriçando as penas.
O período de incubação é de 13 a 18 dias e as fêmeas podem colocar de 1 a 8 ovos. Após 45 dias os filhotes já são independentes.
Os Bengalins levam o papel da maternidade a sério. São muito utilizados como amas de outros pássaros. Tanto o macho como a fêmea efectuam o choco.
Evite colocar a gaiola em locais com correntes de ar e permita o banho de sol pela manhã. Os Bengalins adoram tomar banho e para isso tenha sempre à disposição um recipiente com água.